Servidora pública denuncia que saldo da conta passou de R$ 65 mil para R$ 0,58 após golpe do PIX

A servidora pública Viviane Honorato, de 30 anos, denuncia que o saldo da conta dela passou de R$ 65 mil para R$ 0,58, após ser vítima do “Golpe do PIX”, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. A mulher conta que se cadastrou no serviço bancário, que realiza transferências e pagamentos de forma digital, há menos de um mês e não imagina como o crime aconteceu.

“A gente fica apreensiva, não sabe como eles estão fazendo esses golpes, eu estava com planos de comprar uma casa e preciso ser ressarcida”, diz a mulher.

A servidora relata que deu falta do dinheiro no último dia 18 de maio. Ao conferir o extrato, ela diz que viu mais de 13 transações com nomes de pessoas diferentes e desconhecidas, entre transferências e boletos.

O delegado titular do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Luziânia, Carlos Alfama, informa que a vítima será intimada, na quinta-feira (27), para prestar depoimento em uma data a ser definida. De acordo com o investigador, o modo que o crime foi feito é inédito no município, pois a servidora diz que não teve o celular clonado ou forneceu dados pessoais a terceiros.

É um caso que chama atenção, porque foge da regra de fraudes do meio virtual. O acesso de terceiros às contas é comum, feito através de vírus de computador, por exemplo, mas nesse caso específico foi algo novo”, afirma o delegado.

Golpe cresce em Goiás

No território goiano, foram registradas mais ocorrências do “Golpe do PIX” durante o mês de maio. Segundo a Polícia Civil, pela facilidade de realizar transações, o serviço se tornou alvo dos estelionatários, já que é possível transferir dinheiro sem informações detalhadas.

Somente em Rio Verde, no sudoeste goiano, a corporação afirma ter registrado sete denúncias de moradores que caíram no golpe entre os dias 11 e 21 de maio. Ao todo, o prejuízo passou de 100 mil.

*Com informações G1 Goiás

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