O estudo do Ministério da Saúde em parceria com a Universidade de Oxford para avaliar a necessidade de terceira dose da vacina contra a Covid-19 deve abrir uma nova frente: o teste da meia dose de reforço.
A ideia é saber se as pessoas que receberem a metade de uma dose completa na terceira aplicação ficam igualmente imunizadas.
DOSE 2
Com isso, o Brasil e outros países poderiam otimizar a aplicação de doses, vacinando o dobro de pessoas com a mesma quantidade.
DOSE 3
Num momento em que há escassez de vacinas no mundo, um resultado eventualmente positivo poderia ser celebrado por autoridades, profissionais de saúde e gestores.
MISTURA FINA
O estudo, que começou em agosto, vai verificar a intercambialidade da Coronavac com outros imunizantes disponíveis para a população brasileira.
FINA 2
Assim, voluntários que tomaram as duas doses do imunizante desenvolvido na China foram divididos em quatro grupos, que receberão doses de reforço da própria Coronavac, da Pfizer, da Janssen e da AstraZeneca.
Os resultados vão embasar a decisão da pasta sobre o imunizante que recomendará para a terceira dose da população brasileira.
NO COMEÇO
Por enquanto, apenas idosos e imunossuprimidos estão recebendo a dose extra —o ministério recomenda que seja aplicado o imunizante da Pfizer. Em SP, o governo usa também a da Coronavac como reforço.
Fonte: Mais Goiás