Menina assassinada em Araguari levou 14 facadas; polícia ainda investiga se houve estupro

A Polícia Civil irá enviar amostras de DNA para Belo Horizonte para poder identificar se Larissa dos Anjos Sena, de 9 anos, foi estuprada antes de ser morta em Araguari. O suspeito de ter assassinado a criança é Juliano de Almeida Ribeiro, de 35 anos, que foi morto após ser agredido por populares momentos depois.

De acordo com o delegado de homicídio de Araguari, Felipe Oliveira Monteiro, a menina teve 14 perfurações de faca no corpo. A morte de Juliano, que ocorreu após ser espancado por pessoas que o acusaram do assassinato, já que o corpo foi encontrado no quintal de sua casa, também será investigada.

A menina foi encontrada sem roupa no quintal da residência na Rua dos Antúrios. Em seguida, o suspeito do assassinato foi agredido por um grupo de vizinhos, amigos e familiares da garota e morreu no local. Após o crime, um incêndio foi registrado na casa de Juliano.

O velório de Larissa estava marcado para esta quinta-feira (30) às 12h, no cemitério Bom Jesus, em Araguari. O sepultamento deverá ocorrer às 14h. O corpo de Ribeiro já foi enterrado.

De acordo com o delegado, quando a polícia chegou no local, havia várias pessoas entrando e saindo da residência.

“O corpo da Larissa estava no quintal da casa e o corpo do autor estava dentro da casa com diversos sinais de agressão. Foi chamado o socorro, que constatou o óbito dele e da Larissa. Apesar de toda essa interferência tentamos preservar ao máximo o local”.

Também foi levantada a possibilidade de a criança ter sido vítima de estupro, até por ter sido encontrada nua. Monteiro afirmou que ainda não foi possível concluir se houve ou não esse crime. “Foram coletados materiais genéticos, de DNA, que a gente vai mandar para Belo Horizonte, para que os exames microscópicos sejam realizados”.

“Nós temos indícios de algum tipo de violência sexual, até pelo fato dela ter sido encontrada nua no fundo da residência. Pode ser que não tenha ocorrido o ato em si, mas alguma tentativa de violência sexual pode ter ocorrido”, completou.

Morte do suspeito

Já em relação à morte de Juliano, o delegado disse que ele foi atingido por diversos instrumentos. “A população ficou revoltada por encontrar o corpo da menina no local e o agrediu. A gente aconselha que ninguém faça Justiça com as próprias mãos”.

Fonte: G1 Triângulo Mineiro 

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