Brasil volta a bater recorde na média móvel de casos de Covid

Durante seis dias seguidos, o Brasil registra média móvel de casos de covid nunca registrada em toda a pandemia. Mais de 135 mil novas pessoas infectadas com covid, foram confirmadas nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde e do Conass – Conselho Nacional de Secretários de Saúde.

De acordo com o conselho, esses números representam uma média móvel de 149.085 casos, em seis dias: a maior média móvel desde o início da pandemia. Até então, a média recorde era de 23 de junho do ano passado, com pouco mais de 77 mil casos.

O recorde registrado nesse domingo (23) vem sendo batido há seis dias seguidos. Em relação à média móvel de mortes, foram 293 em sete dias, próximo à média de mortes em 27 de abril, começo da pandemia.

Para a Diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, a médica Mônica Levi, ainda não é possível afirmar que a redução nos casos graves e de mortes, por covid, se deve a uma menor agressividade da Ômicron, a variante do coronavírus, que predomina no mundo.

O Presidente do Conass, Carlos Lula, destaca que o momento é de preocupação em todo o país, com destaque para as regiões Sul e Sudeste.

Segundo ele, a semana passada teve recorde absoluto de casos notificados, em toda a pandemia. O mesmo aconteceu com os casos, nos fins de semana. Em relação às mortes, o número também aumentou, mas não na mesma proporção dos casos, o que ele atribui ao avanço da vacinação.

No total, desde o início da pandemia, há quase dois anos, mais 24 milhões de pessoas tiveram covid-19 e mais de 623 mil pessoas perderam a vida para a doença. Monica Levi, da Sociedade Brasileira de Imunizações, também diz que a principal orientação é procurar a vacinação.

A especialista ressalta a importância de evitar aglomerações, locais fechados e manter o uso correto de máscaras e mãos sempre limpas. O balanço divulgado ainda mostra que o maior número de mortes está no estado de São Paulo, onde morreram mais de 156 mil pessoas desde o início da pandemia.

Depois de São Paulo, vem o Rio de Janeiro, seguido de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Os números são os menores no estado do Acre, onde morreram quase 1900 pessoas. Depois vem o Amapá, Roraima, Tocantins e Sergipe.

Por Agência Brasil 

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