Mãe de bebê vítima de incesto é levada morta a hospital com sinais de agressão

Foto: Reprodução/Polícia Militar

Delegado revela que mulher mentiu ao afirmar que filha havia se engasgado; caso está sob investigação por possível violência doméstica

Para a Polícia Civil, a mulher que levou a filha de dois meses morta ao hospital, em Campinorte, e pediu atendimento médico, mentiu dizendo que a menina tinha se engasgado. Um exame de corpo de delito comprovou que a bebê morreu por politraumatismo e tinha marcas de agressão, além de já ter chegado ao hospital morta. A mãe, que é uma jovem de 20 anos, está presa.

As investigações apontam que a bebê e a irmã mais velha dela são fruto de uma relação incestuosa entre a mulher presa e seu pai. O homem também foi considerado suspeito do crime, mas acabou morto após trocar tiros com a polícia.

O G1 não conseguiu contato com a defesa da mulher até a última atualização da reportagem. A Justiça decidiu mantê-la presa preventivamente.

O delegado Peterson Amin informou que ainda tenta descobrir o que fez os suspeitos agredirem a bebê ao ponto de matá-la. Testemunhas ouvidas relataram que a vida da família parecia normal, e que nunca presenciaram agressões contra as duas crianças antes.

Depois do crime, a outra menina foi levada pelo Conselho Tutelar para um abrigo.

Segundo o delegado, a princípio, as relações sexuais de mulher com o pai eram consensuais, mas não se sabe desde quando elas aconteciam. Caso tenham começado quando a mulher ainda era adolescente, pode-se considerar que ela foi vítima de estupro de vulnerável, pois não tinha condições de decidir.

Por G1 Goiás