Caseiro é preso suspeito de agredir e abusar sexualmente de filhote de cachorro

Um caseiro foi preso suspeito de agredir e abusar sexualmente de uma filhote de cachorro, em Alto Paraíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A Polícia Civil disse que o suspeito também arremessava a cachorra contra um arame e batia nela com uma madeira. O investigado ainda teria ameaçado testemunhas e o dono do animal.

Até a última atualização desta reportagem, o g1 não havia obtido contato com a defesa do suspeito para que se posicione.

O mandado de prisão preventiva foi cumprido nesta terça-feira (24) por policiais civis de Alto Paraíso, com apoio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Valparaíso de Goiás. O homem foi preso na casa onde mora, em Alto Paraíso.

A investigação apurou que o suspeito trabalhava como caseiro em uma fazenda de Alto Paraíso de Goiás e que ele maltratou várias vezes uma filhote de pastor alemão de seis meses, chamada “Kira”.

Segundo a corporação, os maus-tratos foram presenciados por uma funcionária e por um vizinho da propriedade. À polícia, as testemunhas disseram que tentavam evitar o crime, mas eram ameaçadas pelo caseiro, que dizia que iria matá-los caso fosse denunciado ao dono do animal.

As testemunhas relataram ainda que os maus-tratos eram contínuos, principalmente durante a noite, quando elas estavam dormindo. De acordo com o relato, o suspeito também agredia a cadela, arremessando-a contra um arame e batia nela com um pedaço de madeira.

A polícia disse que o dono da cachorra só descobriu as agressões após ela ficar em estado extremante debilitado, com hemorragia interna e com aparente abuso sexual. Após tomar conhecimento, o homem demitiu o caseiro e levou a cachorra para Brasília, no Distrito Federal, onde ela ficou internada.

g1 não teve acesso ao nome do local para onde a cachorra foi levada para atualizar o estado de saúde dela.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, após ser demitido, o suspeito também passou a ameaçar o dono do animal.

A corporação disse que, além das testemunhas, foram juntados aos autos vídeos comprovando o delito, além de um relatório médico veterinário que comprova as agressões.

G1 Goiás 

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