Dupla é baleada nas nádegas durante perseguição policial em Patos de Minas

Dois suspeitos são baleados nas nádegas durante perseguição policial em Patos de Minas

Dois suspeitos, um deles adolescente, foram baleados nas nádegas durante uma perseguição policial na noite de quarta-feira (19), no Bairro Lagoa Grande, em Patos de Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar (PM), os dois estavam em uma motocicleta, desobedeceram à ordem de parada e fugiram em alta velocidade. Durante a fuga, colocaram em risco pedestres que caminhavam na orla da lagoa.

Uma câmera de segurança registrou o momento da fuga. Nas imagens, é possível ver um deles tentando escapar a pé, sendo perseguido pelos policiais, enquanto o outro é contido pela equipe da PM.

Segundo a Polícia Militar, durante a perseguição, o passageiro da motocicleta fazia movimentos bruscos, mexia constantemente na cintura e olhava para trás, o que levantou a suspeita de que estivesse armado. Diante da situação, um dos policiais efetuou dois disparos com a pistola para conter a dupla.

A fuga continuou até a Rua Ouro Preto, por onde os suspeitos trafegaram na contramão, e só terminou na Rua Professora Guiomar Ferreira Maia. No local, foram efetuados mais cinco disparos, momento em que os dois ocupantes da motocicleta caíram no chão. Mesmo ferido, o passageiro ainda tentou fugir a pé, mas acabou alcançado e detido pelos policiais.

Após a abordagem, os policiais constataram que ambos os suspeitos haviam sido baleados e os encaminharam ao Hospital Regional Antônio Dias. O adolescente, atingido na região das nádegas, afirmou que mexia na cintura porque segurava um celular, mas não deu outras explicações. Ele permanece internado sob escolta e deve passar por cirurgia para retirar o projétil alojado.

O outro suspeito, maior de idade, também foi atingido na região das nádegas. Ele recebeu atendimento médico, teve alta e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.

A PM informou ainda que a motocicleta estava com documentação irregular e que o condutor era inabilitado.

O G1 questionou a Polícia Civil sobre as investigações do caso e possíveis crimes atribuídos aos envolvidos, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve retorno.

Por G1 Triângulo Mineiro