Mãe é presa suspeita de prostituir a filha adolescente, em Piracanjuba

Uma mulher de 32 anos foi presa suspeita de obrigar a própria filha, de 14 anos, a se prostituir, em Piracanjuba, no sul goiano. Segundo o delegado Leylton Barros, a mãe deixava os outros três filhos em casa enquanto perambulava à noite por feiras e bares da cidade oferecendo a menor em troca de dinheiro. Até o momento, três homens foram identificados suspeitos de manter relações sexuais com a vítima.

Como o nome da mulher e dos homens não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar as defesas deles para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

Os crimes teriam começado quando a adolescente tinha 13 anos, mas a polícia suspeita de que a exploração sexual possa estar acontecendo a mais tempo, conforme o delegado. A mulher foi presa na quarta-feira (24), em Caldas Novas, depois de fugir da cidade ao descobrir que estava sendo investigada. Ela foi denunciada pelo Conselho Tutelar.

“Ela mora em Piracanjuba há cerca de dois anos. Apenas aqui na cidade identificamos três suspeitos que se relacionaram sexualmente com a menor. Um dos indivíduos, de 30 anos, foi ouvido e disse desconhecer a idade dela. Ele falou que não pagou [relação sexual] e que namorava a vítima, mas afirmou que sabia que outras pessoas pagavam”, explicou

Leylton explicou que a suspeita morava com a adolescente em Minas Gerais e, conforme informaram parentes, a situação se entende há mais de dois anos. A mãe saia com a vítima, principalmente nos finais de semana, para feiras e bares e quando alguém “mexia” com elas, a vítima era oferecida em troca de dinheiro.

A mãe da menor, porém, negou o crime, de acordo com o delegado. Ela foi presa e encaminhada ao presídio de Orizona. Caso seja condenada, a mulher pode pegar uma pena de até dez anos de prisão por exploração sexual. Os homens que se relacionam com a menor, por outro lado, também podem pegar a mesma pena.

“A adolescente e os irmãos estão sob os cuidados dos familiares de Piracanjuba para que ela possa se tranquilizar e colaborar com a Justiça. Eles vão permanecer aqui até que o Ministério Público se manifeste sobre a guarda deles”, concluiu.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Por G1 Goiás

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