A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou de maneira unânime o uso emergencial da medicação Evusheld (ou AZD7442) da AstraZeneca contra a Covid-19.
O medicamento é uma junção de anticorpos monoclonais cilgavimabe + tixagevimabe. O objetivo é que ele seja usado de maneira estratégica como profilaxia pré-exposição por pessoas que não estão infectadas pela Covid-19 ou que nunca tiveram contato com o vírus.
A utilização do medicamento é recomendada para crianças de até 12 anos ou mais, e pessoas que possuem comorbidades graves ou moderadas. Indivíduos que integram o grupo de pessoas que receberam transplante de órgãos, que possuem doença autoimune ou fazem tratamento de leucemia, tem o direito de receber a medicação. Portadores do vírus HIV também podem fazer utilização do medicamento.
É importante ressaltar também que o medicamento não substitui a vacina contra a Covid-19. Para quem se vacinou recentemente, o medicamento deve ser aplicado ao menos duas semanas após a imunização.
“A profilaxia pré-exposição com Evulsheld não substitui a vacinação em indivíduos para os quais a vacinação Covid-19 é recomendada. A gente está ressaltando que não é para substituir a vacinação”, disse Mendes.
Para Meiruze Sousa Freitas, diretora relatora da Anvisa, o uso de um produto profilático para prevenir a contaminação é uma ótima estratégia para proteger a população.
“Considero que a profilaxia pré-exposição pode ser uma arma importante para combater os agravos dos mais vulneráveis que estão em risco de serem hospitalizados e de óbitos, como as pessoas com leucemia, imunodeficiência primária ou adquiria ou aquelas que realizam tratamentos imunossupressores, com as pessoas transplantadas, destacou.
*Com informações Jornal o Hoje