Motorista sequestrada e estuprada por trio passou por barreiras de polícia em percurso de 300 km e precisou se fingir de morta, diz delegado

A motorista de transporte por aplicativo de 23 anos que foi estuprada e sequestrada por três homens em Aparecida de Goiânia informou para a Polícia Civil (PC) que fingiu estar morta para ser abandonada pelos suspeitos, após ter jogado o carro contra uma ribanceira. Ela afirmou ao delegado Marco Antônio Maia, responsável pelo caso, que foi agredida novamente pelos sequestradores depois de ter provocado o acidente, mas fingiu estar morta.

“Eles foram em cima dela e ela fingiu estar morta. Puxaram o cabelo e bateram no rosto da vítima e pensaram que ela estava morta, então saíram. Depois disso ela rastejou até a BR e pediu socorro”, conta o delegado.

A mulher foi sequestrada na segunda-feira (24) após ter o serviço de transporte solicitado por um celular roubado e ser abordado por três homens, em Aparecida de Goiânia. A Polícia Militar (PM) informou que o veículo seria vendido em Tocantins e que a vítima, transportada dentro do carro até o local da venda, era estuprada no percurso e provocou um acidente para se livrar dos suspeitos.

Antes de jogar o carro o contra uma ribanceira, a vítima informou à PC que passou por três barreiras policiais e dois pedágios, mas o carro não foi parado.

A Polícia Civil (PC) informou que a motorista teve serviço de transporte solicitado por um celular de uma mulher que tinha sido roubado, em Aparecida de Goiânia. Ao chegar no local combinado para buscar a passageira, foi abordada pelo trio.

A reportagem pediu poscionamento da empresa Uber sobre o apoio que foi dado à motorista e a família e também sobre a segurança oferecida pelo aplicativo, mas não houve resposta até a última atualização desta matéria.

G1 Goiás

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