Operação integrada com as Polícias Civis do Ceará e Piauí desarticula esquema de fraude bancária envolvendo diversos suspeitos
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da equipe da Delegacia de Polícia de Vianópolis/9ª DRP, concluiu investigação instaurada para apurar uma série de fraudes bancárias que afetaram cooperados do Banco Cresol, culminando na prisão preventiva de dois investigados, além da identificação de outros dois suspeitos.
Os fatos ocorreram no período de 05.04.2024 e 25.04.2024, quando os suspeitos coletaram os dados das vítimas por meio da instalação de um “chupa-cabra” no terminal de autoatendimento da agência Cresol de Vianópolis/GO.
No dia 26.04.2024, o grupo realizou os saques e transferências indevidas, resultando em um prejuízo total de R$138.699,88.
Após investigação da PCGO, os suspeitos foram identificados como F.A.V. de A. de 33 anos, além de um homem de 24 anos, uma mulher de 25 anos, e outra mulher de 26 anos.
Foram levantados indícios de que os suspeitos integram uma associação criminosa destinada à prática deste tipo de delito, com atuação coordenada em diversos Estados da federação.
Após os furtos iniciais, o investigado Francisco retornou à região no início de junho/2024 e praticou diversos outros furtos em cidades vizinhas, ampliando o impacto das suas ações criminosas.
Com base na gravidade dos fatos e na reiteração delitiva, a Polícia Civil de Goiás representou pela prisão preventiva dos envolvidos F.A.e da mulher de 25 anos, esta, estudante do 9º período de medicina em uma Universidade Federal do Piauí , medida que foi deferida pelo Poder Judiciário, com parecer favorável do Ministério Público.
Em uma operação conjunta com a Polícia Civil do Ceará (PCCE) e a Polícia Civil do Piauí (PCPI), que envolveu o compartilhamento de informações entre as três policiais investigativas, foi dado cumprimento aos mandados de prisão na data de 24.09.2024.
O suspeito foi preso em Cratéus/CE pela PCCE, enquanto a investigada de 25 anos, foi presa em Picos/PI pela PCPI.
Os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.
Por fim, considerando os indícios de uma associação criminosa e, tendo em vista a possibilidade concreta de ocorrência de outros delitos, a autoridade policial autorizou a divulgação da imagem do investigado, nos termos da Lei 13.869/2019 e da Portaria n. 547/2021-PC, de modo que a publicação possa levar a identificação de outras testemunhas/vítimas, impedir a ocorrência de novos delitos pelos investigados, de maneira a atender o interesse e a ordem pública, bem como estimular o fornecimento de informações relacionadas a eventuais outros envolvidos no referido caso.
Divulgação/PC
