PC identifica homens que atiraram em cachorro e indicia pai e filho por maus-tratos a animal

GEIC – Grupo Especial de Investigações Criminais de Caldas Novas

A Delegacia de Polícia de Cristianópolis concluiu investigação de maus-tratos a animal (cão), indiciando dois indivíduos (pai e filho).

O fato: Por volta das 06:40 do dia 23/01/2025, um carro parou por um minuto e meio no estacionamento de um restaurante na GO-020, em Cristianópolis. Os ocupantes desse carro teriam efetuado 8 disparos de “chumbinho” contra um cachorro que se encontrava no quintal da casa do dono do estabelecimento, que fica ao lado do estacionamento.

A Delegacia de Cristianópolis identificou o veículo e seus ocupantes, um homem de 53 anos de idade, e seu filho, de 28, moradores de uma fazenda localizada em Santa Cruz de Goiás. Representou-se ao Poder Judiciário por busca e apreensão na propriedade rural dos suspeitos, com a finalidade de encontrar a arma do crime.

Nessa quarta-feira (21), uma equipe do GEIC Caldas Novas prestou apoio operacional à Delegacia de Cristianópolis e cumpriu o mandado, localizando uma espingarda de chumbinho de calibre 5,5mm, uma caixa com 99 chumbinhos e caixas de chumbinho vazias, indicando mais de 400 disparos realizados com a arma.

Em interrogatório, os suspeitos apresentaram versões divergentes entre si e destoantes com o vídeo obtido. Por exemplo, o pai afirmou que os dois desembarcaram do carro; o filho disse que nenhum deles desceu e que nem mesmo abriram os vidros; o vídeo evidenciou que nenhum saiu do carro e que os dois abriram os vidros.

Contudo, ambos confirmaram que na data e horário do fato o carro era conduzido pelo pai e que o filho estava como “carona”. Também confirmaram que pararam o carro no local por quase 2 minutos, mas negaram terem efetuado os disparos. Alegaram ainda que utilizavam a arma de chumbinho para atirar em galinhas na fazenda.

Ao final do procedimento apuratório, os dois homens foram indiciados pelo crime de maus-tratos a animal (cão) e, se condenados, podem receber pena de até 5 anos de prisão.

Divulgação/PC