Recusa de vacina contra a Covid-19 cai após punição para “sommelier”

Após a publicação da portaria que determina punição para pessoas que escolherem a marca do imunizante, ocorrida no último dia 15 de julho, o número de pessoas que se recusaram a tomar vacina caiu consideravelmente em Goiânia, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Para se ter uma ideia, antes do decreto, 500 pessoas não quiseram se vacinar por ter preferência do imunizante. 

Até o momento, 21 pessoas foram formalizadas da decisão e remanejadas para o final da fila. Uma dessas pessoas foi o deputado Humberto Teófilo (PSL), que foi ao Ciams Novo Horizonte para tomar a vacina e, ao descobrir que era a CoronaVac, vacina feita pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinova, se recusou a receber o imunizante. 

Na prática, a portaria determina que, quem escolher a vacina pela fabricante, só irá tomar a dose após todas as faixas etárias que ainda faltam ser imunizadas serem concluídas. Para isso, a pessoa fica com o CPF bloqueado para novos agendamentos no aplicativo Goiânia 24 Horas e no site da Prefeitura. 

“A vacinação é não individual, ela é coletiva. Quando você recusa a vacina, você deixa de imunizar outras pessoas que também precisam do imunizante. A situação melhorou muito após a publicação do decreto e divulgação da imprensa. Passamos a ter um feedback positivo e muitas pessoas entenderam a importância da vacina”, destaca a secretária-executiva da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Luana Ribeiro.

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