Varíola dos macacos: Uberlândia tem mais 3 casos confirmados

Mais três casos de varíola dos macacos foram confirmados em Uberlândia, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). A informação foi confirmada na terça-feira (16).

A primeira confirmação na cidade foi no dia 5 de agosto. A SES-MG não divulga detalhes individuais sobre os pacientes, porém, informou que a maioria são homens de 21 a 61 anos.

g1 procurou a Prefeitura de Uberlândia, o Município está ciente dos novos casos, porém, não pode passar informações sobre o perfil dos pacientes, nem o estado de saúde.

No Triângulo Mineiro, Uberaba confirmou o primeiro caso na última sexta-feira (12).

Situação em MG

De acordo com a SES-MG, 144 casos de Monkeypox confirmados por exames laboratoriais realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Outros 332 casos foram descartados e 486 são investigados.

Um caso confirmado que estava em acompanhamento hospitalar para monitoramento de outras condições clinicas graves evoluiu para óbito no dia 28 de julho. Trata-se de um paciente de 41 anos, do sexo masculino, residente em Belo Horizonte e natural de Pará de Minas.

No estado ainda há uma jovem de 26 anos infectada, sendo a única mulher com a doença em Minas Gerais. Um dos 144 pacientes está internado e recebe acompanhamento médico.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas. 
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis.
  • Da mãe para o feto através da placenta.
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele.
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

G1 Triângulo Mineiro 

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